Castanha de Caju, o Sabor do Brasil
O cajueiro é uma árvore nativa da região nordeste do Brasil que normalmente atinge entre 5 e 12 metros de altura, podendo chegar até a 20 metros em condições ideais. Diferente do que possa parecer, o fruto do cajueiro é a castanha, sendo a parte macia, com formato de pêra, chamado de pedúnculo, um pseudofruto. Além do fruto e seu pedúnculo, a casca do cajueiro também é utilizada como tônico e adstringente. O tronco, por sua vez, produz uma resina amarela, conhecida por “goma do cajueiro”, que pode substituir a goma arábica e é utilizada na indústria do papel e farmacêutica. Do cajueiro se aproveita tudo, mas o caju, fruto e pseudofruto, são os grandes destaques.
O mercado da castanha de caju
Índia, Vietnã e Costa do Marfim são os maiores produtores mundiais. Mesmo sendo o maior produtor mundial, com 25% do mercado, a índia não consegue atender seu mercado interno. No Brasil o produto é sensível às variações cambiais, ainda assim, cerca de 68% da produção da amêndoa de castanha de caju é exportada para os Estados Unidos, que também importa da Índia e Vietnã num volume aproximado de 40%.
No Brasil, um movimento mediado por ONGs tem conseguido reunir pequenos produtores e beneficiadores em torno da melhoria da qualidade, com resultados dignos de nota.
O suco de caju
Já o suco de caju tradicionalmente processado a quente, que demanda o uso de conservantes e estabilizantes, agora tem sido processado a frio, que mantém suas características naturais, representando um avanço significativo, com a possibilidade de participação no mercado internacional de produtos naturais prontos para beber, podendo vir a fazer parte da Matriz Internacional de Blends de Sucos, o que pode representar um substancial aumento na demanda.
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